1.5.10

Recentemente,um casal de lésbicas obteve o direito de adotar uma criança.
Fiquei feliz.Teoricamente,o Brasil está deixando o preconceito de lado.Ou não.
Num país majoritariamente católico e com muita influência na política e tudo mais,fica difícil aprovar leis que supostamente ferem os direitos humanos,como a pesquisa com células-tronco ou a legalização do aborto.Engraçado isso.Homens decidindo pelas mulheres.

Mas esse post é sobre a notícia que eu li em seguida:
''CNBB(conferência nacional dos bispos no brasil) critica decisão que permite adoção de crianças por gays''.

Já começa daí.A igreja não tá com muita moral ultimamente,portanto,shut up,papa.
Na notícia,um padre afirma que a criança precisa crescer com uma figura masculina e feminina para se desenvolver 'normalmente'.Ha ha ha.

Então é melhor a velha fórmula:
pai proletariado+mãe dona de casa+ um irmão,com pequenos 'problemas',tipo um pai que bebe e bate na mãe,abusa da filha,e tudo mais.Para a igreja é melhor,uma vez que pelo menos tem uma figura masculina na casa.

Perdi.Sempre achei que o que importava era que a criança fosse amada,não importando quem as criassem.Hoje em dia,a velha fórmula de família normal está em decadência.Muitos não têm as condições para criar seus filhos com tudo que ele tem direito:saúde,educação,alimentação.

Portanto,qual é o problema em duas mães,com dinheiro o suficiente,adotarem uma criança?
Além do que,quantas crianças ainda esperam por uma adoção?
A verdade é que só recorrem à adoção aqueles casais que,ou são inférteis,ou são gays,já que nessa merda de sociedade,todo mundo quer ter um filho próprio,de sangue.Ainda é minoria aqueles que adotam porque acham um gesto legal e querem aumentar a família,independentemente do laço sanguíneo.

Deixem disso,padres e bispos e companhia.Os casos de abuso contra vocês deixa vocês sem muita moral.Os tempos são outros. O que importa não é que a criança tenha uma figura paterna e outra materna.E sim,se os pais,ou as mães,que criam essa criança,amem-na como nunca,e deem a ela tudo aquilo que uma criança precisa acima de qualquer bem material: a certeza de se sentir amado e cuidado.
Isso é o que importa.

para ler a notícia da qual eu falo:


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